As Quatro Estações de Vivaldi - 300 Anos
ter., 16 de dez.
|Igreja da Reconciliação
O maior clássico da música barroca apresentado em instrumentos de época pela primeira vez em Porto Alegre


Horário e local
16 de dez. de 2025, 20:00 – 21:30
Igreja da Reconciliação, R. Sr. dos Passos, 202 - Centro Histórico, Porto Alegre - RS, 90020-180, Brasil
Informações
INGRESSOS
Ingressos de R$45,00 a R$250,00
Meia-entrada disponível para ingressos na Plateia e Mezanino.
Confira quem tem direito à meia-entrada na nossa Política de Meia Entrada.
Estacionamento pago disponível na frente da Igreja, até 22h.
SINOPSE
O concerto de Natal da Bach Society Brasil apresenta a íntegra de “As Quatro Estações”, de Vivaldi, executada pela primeira vez em Porto Alegre com instrumentos barrocos.
Compostos em 1723, Le quattro stagioni é uma obra constituída por quatro concertos para violino — La primavera, L’estate, L’autunno e L’inverno — cada um acompanhado de um soneto de autoria do próprio compositor. O texto serve de programa narrativo para a música, repleta de experimentação e correspondências entre sons e imagens, em um processo de “pintura com a música” característico do barroco italiano.
No primeiro movimento da Primavera, por exemplo, o canto dos pássaros é figurado por rápidas passagens do violino solo; no segundo movimento, ouve-se no ostinato grave da viola o latido de um cão que acompanha um pastor adormecido. O concerto do Verão culmina em uma tempestade, cujos relâmpagos e trovões são traduzidos por arpejos abruptos e escalas descendentes. Já em Outono, Vivaldi descreve as festividades dos camponeses após a colheita evocando em um bordão a zampogna, instrumento pastoril típico das regiões rurais italianas. Por fim, o Inverno explora dissonâncias e figurazioni rápidas para evocar o tremor do frio e o desolamento das paisagens.
O programa encerra com o moteto de Bach “Lobet den Herrn, alle Heiden” BWV 230, um hino de louvor sem lastro narrativo, baseado integralmente no breve texto do Salmo 117 — o mais curto de todo o Saltério: “Louvai ao Senhor, todas as nações; exaltai-o, todos os povos.” O contraponto jubiloso de construção quase concertante, e o próprio texto do salmo, antecipam o universalismo da mensagem natalina: a encarnação como evento para todos os povos.
Sob direção musical de Fernando Cordella, o concerto é interpretado pelo Ensemble Bach Brasil, formado por músicos especializados em prática historicamente informada. Participa como solista o violinista Giovani dos Santos e o Ensemble Vocal .
O sextagésimo primeiro concerto da série Bach Brasil é uma realização da Bach Society Brasil, com financiamento da da Hertz e de seus mecenas e apoiadores, contando com o apoio institucional da Paróquia Matriz de Porto Alegre - Igreja da Reconciliação, Goethe Institut, Instituto Ecossis, EROICA_música e Badermann Arquitetos Associados.
SOLISTAS
Fernando Cordella, cravo e direção
Giovani dos Santos, violino barroco
PROGRAMA
Antonio Vivaldi (1678 – 1741)
Concerto No.1 em Mi maior RV 269, "La primavera" (Primavera)
- Allegro
- Largo
- Allegro Pastorale
Concerto No.2 em Sol menor RV 315, "L'estate" (Verão)
- Allegro non molto
- Adagio e piano - Presto e Forte
- Presto
Concerto No. 3 em Fá Maior RV 293, "L'autunno" (Outono)
- Allegro
- Adagio molto
- Allegro
Concerto No. 4 em Fá menor RV 297, "L'inverno" (Inverno)
- Allegro non molto
- Largo
- Allegro
Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
- Moteto BWV 230 “Lobet den Herrn, alle Heiden”
(Louvai ao Senhor, todas as nações ),
MÚSICOS
ENSEMBLE BACH BRASIL (com instrumentos de época)
Fernando Cordella, cravo e direção
Violino I
Giovani dos Santos, spalla
Juliano Buosi (SP)
Letizia Roa (SP)
Dhouglas Umabel
Violino II
Marcio Ceconello
Renata Bernardino
Carlos Sell
Viola
João Senna
Alexandre Nanni
Violoncelo
Diego S. Biasibetti
Pablo Schinke
Violone
Alexandre Ritter
ENSEMBLE VOCAL
Cintia de Los Santos, soprano
Andiara Mumbach, soprano
Diana Danieli, contralto
Rodrigo Bloch, contratenor
Roger Scarton, tenor
Alexandre Kreismann, tenor
Daniel Germano, baixo
Mauro Pontes, baixo
BIOGRAFIAS DOS SOLISTAS
GIOVANI DOS SANTOS
violino barroco
Giovani dos Santos é spalla do Bach Brasil Ensemble, Orquestra de Câmara da ULBRA e Orquestra Sinfônica de Carazinho, além de integrar a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, transitando entre os universos do violino barroco e moderno.
Vem colecionando gravações de performance historicamente informada no violino barroco desde 2016, ao lado de nomes como Ricardo Kanji, Fernando Cordella, Luís Otávio Santos, entre outros.
Entre suas últimas gravações estão em destaque os solos do Concerto de Brandemburgo no. 5 de Johann Sebastian Bach e do Concerto em Lá menor para violino e orquestra do mesmo compositor, ambas pelo projeto Bach Brasil.
Sua formação acadêmica passa pela UFSM e UFRGS tendo orientação de professores como Yara Vieira, Fredi Gerling e Hella Frank.
FERNANDO CORDELLA
direção artística e cravo
É considerado um dos cravistas mais ativos de sua geração na América Latina. Em 2015 recebeu o prêmio TOYP JCI Brasil como a figura mais expressiva no Brasil do ano, na categoria “Êxito Cultural”. Diretor artístico da Sociedade Bach Brasil, Confraria Música Antiga StudioClio e Orquestra Sinfônica de Carazinho. Desde 2016, é o professor da classe de cravo da EMMSP – Escola Municipal de Música de São Paulo e um dos coordenadores da Oficina de Música Barroca da mesma instituição.
Tem atuado fortemente como solista e maestro convidado nas principais orquestras do Brasil e exterior. Atuou sob direção de: Peter van Heyghen, Nathalie Stutzmann, Luiz Otávio Santos, Michaela Comberti, Olivia Centurioni, Bart Naessens, Roman Garrioud, Juan Manuel Quintana, Rodolfo Richter, entre outros.
Iniciou seus estudos com a pianista Dirce Knijnik, e no cravo teve Nicolau de Figueiredo como seu principal mestre. Vencedor do Prêmio Açorianos 2011 como melhor intérprete da categoria música erudita pelo disco "CRAVOS - de Frescobaldi a Mozart" pelo selo StudioClio.
FICHA TÉCNICA:
Presidente da Bach Society Brasil: Bernardo Frederes Krämer Alcalde
Direção artística: Fernando Cordella
Direção de comunicação: Caio Amon
Produção: Eduarda Piltcher
Arte gráfica e registros: Marcelo Freire
Produtora de conteúdo: EROICA conteúdo
Conselheira: Beatriz Tavares Franciosi
Financiamento: Mecenas e apoiadores da Bach Society Brasil
MECENAS
- Arthur Hertz
- Fabiano Saraiva
- Fábio Ramos
- Fernando de Abreu e Silva
- Gilberto Schwartsmann
- Jonas Badermann de Lemos
- Nelson S. Dvoskin
- Sonia Pacheco Sirotsky
APOIADORES
- Aderbal Amorim
- Ana Gorini da Veiga
- Ana Lúcia Rassi
- Ana Rachel Salgado
- Angelo Alberto Viero
- Bernardo Frederes Krämer Alcalde
- Carmen Citrin
- Clarisse Schneider
- Elda Pires
- Eneida Iankilevich
- Fernanda Chiarello Stedile
- Flávio Ricardo Souto de Abreu Fialho- Flávio Shansis
- Heloísa Lima Abreu
- José Roberto Goldim
- João Luiz Franciosi
- João Paulo Cardozo
- Judith Martins-Costa
- Lenita Wannmacher
- Luciana Karine DeSouza
- Marcelo Gus
- Maria Eunice Maciel
- Maria Salete Chiuchetta
- Marisa Eizirik
- Miguel Fayet Trein
- Milton Ribeiro
- Márcia Santana Fernandes
- Nelmo Silveira Menezes
- Ney Calazans
- Patricia Rondini
- Paulo Mello Prestifilippo
- Raul Hartke
- Regina Orgler Sordi
- Roger Lerina
- Sergio Lewkowicz
- Théo Amon
- Vera Müller
Ingressos
VIP (lugar marcado)
Poltronas marcadas nas primeiras fileiras centrais
R$ 250,00
+ R$ 6,25 de taxa de serviço de ingresso
Premium (lugar marcado)
Poltronas marcadas na frente da plateia
R$ 160,00
+ R$ 4,00 de taxa de serviço de ingresso
Plateia (ordem de chegada)
Poltronas não numeradas, ocupação por ordem de chegada.
De R$ 45,00 até R$ 90,00
R$ 90,00
+ R$ 2,25 de taxa de serviço de ingresso
R$ 45,00
+ R$ 1,13 de taxa de serviço de ingresso
Mezanino (ordem de chegada)
Poltronas não numeradas, ocupação por ordem de chegada. Local não é totalmente acessível a pessoas com mobilidade reduzida.
De R$ 45,00 até R$ 90,00
R$ 90,00
+ R$ 2,25 de taxa de serviço de ingresso
R$ 45,00
+ R$ 1,13 de taxa de serviço de ingresso


